Provavelmente este post é o recomeço do meu blog. Já não escrevo há tanto tempo, que já nem sei há quanto tempo deixei de escrever. Ou melhor, não sei bem há quanto tempo deixei de ter vontade de escrever, não sei bem há quanto tempo me comecei a desligar....
Na verdade....a partir de quando me desliguei da minha própria vida?
Hoje falei com um amigo. Já não falava com ele....acho que há quase dois anos....ou mais. Surgiu, como sempre, a conversa tipíca do «como estás?», «que tens feito?». E a verdade é que ambos resumimos dois anos e tal em «estou a estudar e a trabalhar».
Isto fez-me pensar...mas pensar mesmo...
Como é que é possível resumir tanto tempo em «estudei e trabalhei»?
A verdade é que é possível. Afinal são essas as coisas a que chamamos "grandes". Cheguei por isso a uma conclusão.
Há muitas pessoas que dizem: «as coisas "pequenas" que acontencem na vida são as mais importantes, são aquelas a que devemos atribuir um maior valor».
Muitas dessas pessoas já mo disseram, mas ou foi em jeito de conforto, ou desabafo, ou simplesmente numa tentativa de se mostrarem muito "filosóficas" e sábias.
Portanto, não sei se concordo com elas. E assim, cheguei à tal conclusão:
As coisas pequenas da vida não são as mais importantes. São a própria vida. São as tristezas, as alegrias do dia-a-dia que fazem de nós quem somos. São aquelas que não são "grandes". As "grandes" contam-se pelos dedos e as pequenas não.
Não sou boa a fazer contas, mas como é óbvio....A vida é TODA ela composta de pequenas coisas! O que, sinceramente, acho MARAVILHOSO!