Sempre gostei de animais, lá isso é verdade. Mas nunca gostei muito de gatos. São demasiado independentes, orgulhosos e donos de si. Quase nunca fazem o que lhes dizemos, não vêm ter connosco quando os chamamos e ainda olham para nós com desprezo (literalmente!).
Quando penso nos gatos faço um paralelismo com a raça humana. Oh que raça! Também nós somos muitas vezes orgulhosos e petulantes. Desprezamos aqueles que mais amamos só porque não gostamos de ouvir o que nos dizem por amor.
Com isto, penso também na nossa relação com Deus. Somos demasiadamente donos de nós próprios, e esquecemos muita vez as maravilhas que Ele pode fazer quando deixamos a nossa vida, o nosso querer, os nossos planos, a nossa vontade, nas Suas mãos!
Pensei em tudo isto porque agora "a modos" que tenho uma gatinha, não por querer mas porque teve de ser. E este ser que muitas vezes me faz companhia, me aquece enquanto estudo e me faz rir mesmo nos dias mais sombrios, é má! Trago as mãos cheias de "arranhadelas"! Ainda assim, é uma fofinha que me recebe todos os dias quando chego à casa de lisboa. É uma estranha relação de amor e ódio...